Educação ambiental ganha espaço nas escolas municipais de Petrópolis
Parece clichê falar em planeta ameaçado, mas é impossível ignorar quando crianças de diferentes bairros se reúnem para trocar papel por terra nas mãos e histórias para o futuro. Assim foi o Dia D Ambiental em Petrópolis, que no dia 5 de junho de 2025 saiu do papel para virar realidade nas escolas municipais. O evento integrou a programação da Semana do Meio Ambiente e colocou a criançada na linha de frente da conscientização ecológica.
Ao redor do Parque Cremerie, ambiente virou sala de aula: nada de quadro-negro, mas oficinas práticas e dinâmicas que fizeram a cabeça dos pequenos. Teve gente plantando mudas, gente ouvindo histórias com pegada ecológica, alunos improvisando pequenas inspeções ambientais e até dramatizações sobre como agir para preservar a natureza. Tudo de graça — e com o tipo de aprendizado que não esquece.
Os alunos da Escola Municipal Augusto Pugnaloni começaram cedo: no dia 4, já estavam em Itaipava para uma blitz ecológica organizada pela APA Petrópolis. Eles participaram de atividades que iam da identificação de problemas ambientais no bairro até propostas de soluções simples, como separar lixo ou alertar adultos sobre queimadas. Isso aumentou o clima de protagonismo e preparou a turma para o evento principal.
Vivências práticas: do parque para o cotidiano
No Dia D Ambiental, as crianças não ficaram só na escuta: cada atividade foi pensada para estimular a prática. Oficinas de reciclagem mostraram que todo material pode ganhar vida nova. Contação de histórias trouxe reflexões sobre os desafios ambientais de Petrópolis e como pequenas atitudes viram grandes ações quando muita gente participa. E, claro, todo mundo saiu sabendo plantar uma muda e com novos olhares sobre as árvores do parque.
De 5 a 7 de junho, o Parque Cremerie continuou sendo o centro das atenções: professores, monitores ambientais e alunos circularam pelos estandes e participaram de experimentos, theater ecológico e rodas de conversa. Não teve aula chata nem cartilha: teve vivência. O resultado foi um ambiente cheio de perguntas, risadas e promessas de mudança — seja reciclando mais em casa, cobrando dos responsáveis atitudes mais verdes ou replicando pequenas ações nas próprias escolas.
Mais do que só instruir, a série de atividades mostrou que Petrópolis quer transformar a maneira como sua juventude se relaciona com o meio ambiente. Professores elogiaram a abordagem prática e a troca com profissionais da área, enquanto a prefeitura aposta que a experiência de imersão ajuda mais do que qualquer campanha ou palestra. Aliás, a expectativa agora é repetir o Dia D nos próximos anos, trazendo ainda mais escolas e, quem sabe, criando uma tradição que vira exemplo para outras cidades.